Com a legenda rachada, 89 delegados do PSOL escolheram o ex-deputado federal Plínio de Arruda Sampaio como pré-candidato à Presidência, durante sua 3ª Conferência Eleitoral Nacional, no Rio de Janeiro. Ao mesmo tempo, em um evento paralelo, também no Rio, apoiadores da pré-candidatura do ex-sindicalista Martiniano Cavalcante --entre eles, a presidente do partido, Heloisa Helena-- reclamavam do descredenciamento dos representantes de três estados e prometiam recorrer da decisão, segundo a Folha de S.Paulo deste domingo.
A ex-senadora saiu do evento soltando farpas contra o diretório estadual de São Paulo, principal fonte de apoio da pré-candidatura da paulista Plínio de Arruda Sampaio. "Quem entrou no partido depois de eles ser fundado não tem o direito de rasgar a militância que o criou, com enormes dificuldades (...) em comunidades ribeirinhas da Amazônia", disse.
Segundo participantes da plenária paralela, os representantes de Acre, Roraima e Minas Gerais tiveram o direito a voto negado na conferência nacional, "por formalidades burocráticas, sem nenhuma alegação formal", o que levou 92 delegados a se reunirem em um sindicato próximo, onde decidiram pedir um congresso extraordinário do partido. Para Heloisa Helena, esta seria a única forma de "garantir a legitimidade nacional" da decisão do PSOL.
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