“A situação em Pernambuco não me agrada. O PT fica ‘blocado’. Ou é João Paulo ou Humberto. São inegavelmente as nossas maiores lideranças, mas o PT não é só isso. Gera desconforto para mim e outras pessoas. Algumas acabam sem poder discordar. Ou se é contra ou a favor. Não existe outro campo, outra discussão.” É assim que o prefeito vê o seu partido hoje no Estado, em mãos de dois pequenos grupos mais fortes, liderados por Humberto e João Paulo.
Com a saída de João da Costa (PT) do Campo de Esquerda Unificado (CEU), a possibilidade do surgimento de um novo grupo dentro da legenda ganhou força. Apesar de o prefeito afirmar que ainda não pensa na estruturação de uma ala independente às existentes hoje, existiria uma atmosfera que pode contribuir para isso. “Estou saindo (do CEU) e pode ser que algumas pessoas mais próximas a mim também saiam. Na (última) quinta-feira, comuniquei a eles e disse que todos ficassem à vontade para tomar a decisão que achassem melhor. A minha opção teve uma boa receptividade dessas pessoas”, contou o prefeito.
Apontando a dualidade que impera no partido em Pernambuco como estimulante para o aparecimento de uma nova frente, João da Costa pondera: “Ainda não tem nada certo. Só conversei com algumas pessoas. Mas, no momento, não é um novo grupo”. A posição do prefeito pode encontrar mais simpatizantes do que ele mesmo espera. Alguns integrantes dos duas principais correntes do PT no Estado, Construindo um Novo Brasil (CNB), liderada pelo ex-secretário das Cidades, Humberto Costa, e o CEU, liderado pelo ex-prefeito João Paulo, mostram-se insatisfeitos com os atritos sem fim entre os grupos opostos.(Com informações da Folha de Pernambuco).
Engraçado que o PT agora passa a criticar polarizações sendo esse um objetivo nas eleições presidencias.
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