Escrita por Inaldo Samapio
O senador Sérgio Guerra está consultando amigos de Pernambuco sobre a que cargo deve se candidatar nas eleições de 3 de outubro. Ele está diante de duas alternativas e tem que resolver isto até 7 de maio que é a data fixada pelo senador Jarbas Vasconcelos para anunciar também o seu caminho. Tanto pode ser candidato à reeleição como a uma vaga na Câmara Federal, porém se depender da opinião da maioria absoluta dos seus amigos ele disputará uma cadeira de deputado e não mais de senador.
Óbvio que a eleição de deputado não lhe oferece o menor risco e que a candidatura à reeleição pode deixá-lo sem mandato pelos próximos quatro anos. Mas não é exatamente isto o que o preocupa. Ele até admitiria correr o risco, disputando a reeleição em vez de um mandato de deputado, para solidarizar-se com a eventual candidatura do senador Jarbas Vasconcelos ao governo. Mas se fizer isto perderá a coordenação política da campanha de Serra devido à impossibilidade de ficar lá e cá.
É isso o que ele tem colocado para os seus amigos: convém disputar a reeleição, ou um mandato de deputado federal? A maioria o deseja na Câmara para que ele não perca o “espaço nacional” duramente conquistado que é a presidência do PSDB e a coordenação política da campanha serrista. Os amigos, com raras exceções, fizeram opção pelo “projeto nacional”, que muito provavelmente ele irá abraçá-lo, alegando que, com ou sem ele na chapa majoritária, Serra terá em Pernambuco 40% dos votos.
SE for pra Serra conquistar 40% dos votos em Pernambuco é melhor o projeto nacional.
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