Apresentada como “protetora da floresta’’ e “candidata à Presidência do Brasil’’, a senadora Marina Silva (PV) recebeu aplausos e assobios antes e depois de discursar por menos de cinco minutos ontem em Washington D.C, em ato pelas comemorações do Dia da Terra. Para a senadora, a intenção principal é movimentar a opinião pública americana para pressionar pela lei do clima, cuja discussão acaba de ser preterida no Senado dos EUA pelo debate sobre a reforma migratória. “O povo americano já fez isso em momentos importantes da história em favor da humanidade. Agora é o momento de assumir esse compromisso em favor da história da trajetória do planeta’’, disse no palco.
Mas se a plateia de “verdes’’ respondeu bem à figura franzina da brasileira, o discurso de ação ética e parceria entre Brasil e EUA, em parte atrapalhado por dificuldades de tradução, teve pouco impacto entre os presentes - muitos dos quais estavam mais preocupados em tirar fotos com uma dupla de artistas vestidos de “navis’’ (seres do filme “Avatar’’) que perambulavam pelas redondezas. “Se gostei do que ela disse? Desculpe, não prestei atenção’’, disse uma americana que aplaudira efusivamente a fala da pré-candidata. “Gostaria que o pessoal aqui tivesse um décimo do compromisso dela com a floresta tropical’’, afirmou, pouco depois, Elle Wilhite, 54. “Não tinha ouvido falar (de Marina), mas sei do ativismo brasileiro em defesa do ambiente’’, disse. (Informações da Folhapress)
Pena que quase ninguém escutou as propostas verdes de Marina, que é tão ocupada com suas convicções ao ponto de esquecer das outras preocupações do Brasil.
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