Numa campanha eleitoral, quando o candidato começa a duvidar de suas próprias chances é porque já não há a menor dúvida.
Tome-se o caso de Marina Silva. Segundo o Datafolha, oscilou para o alto: de 8% para 10%. Está numericamente acima de Ciro Gomes (9%).
A despeito disso, não há na praça quem se disponha a apostar uma moeda furada nas chances de Marina. Ninguém, exceto a própria candidata.
De passagem pelo interior de São Paulo, Marina foi submetida a uma dessas perguntas incômodas: Apoiaria Dilma Rousseff no segundo turno?
E ela, confiante: "Segundo turno a gente discute no segundo turno. Vou discutir aliança com aquele que for para o segundo turno comigo".
Como se vê Marina já dispõe de algo indispensável a todo candidato: uma particular ‘eu’foria. Para passar ao segunto turno, basta que desperte a ‘tu’forias, a ‘ele’foria e, quem sabe, a ‘vós’forieis.
Realmente até agora só existe a "eu"foria de Marina
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