quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Ciro Gomes e sua língua afiada

O presidenciável Ciro Gomes (PSB) nos últimos dias parece mesmo querer melar a aliança do PSB com o PT, nem mesmo seus amigos e aliados históricos tem escapado da sua língua afiada.

Veja a matéria do Blog do Magno Martins

Ciro se irrita com declaração de Dirceu e manda ele ''pastar''

Ciro reafirma candidatura à presidência

Que o deputado Ciro Gomes (PSB-CE) usa as palavras como quem abre fogo de artilharia, todo mundo sabe. O que pouca gente entendeu foi o motivo pelo qual, nas suas últimas aparições, Ciro ter apontado as baterias contra o ex-deputado José Dirceu, do PT, a quem costumava chamar de “meu amigo”. Primeiro, quando se reapresentou ontem no Congresso, Ciro acusou Dirceu de promover 'um golpe' nas articulações do PT nos Estados. Hoje, ao ser cercado por repórteres na Câmara, voltou à carga: 'O Dirceu deveria assumir um certo recato. A conduta atual dele é golpista.”

O ex-ministro petista, que voltou a integrar o Diretório Nacional do partido, esteve na segunda-feira no Ceará. Encontrou-se com o governador Cid Gomes (PSB), irmão de Ciro, com a prefeita Luizianne Lins (PT) e com a cúpula do partido no Estado. Ao final, deu duas declarações aos jornais locais.

A primeira foi de que o PT deve apoiar Cid e o candidato do PMDB ao Senado, o deputado e ex-ministro Eunício Oliveira, e não lançar candidato para a segunda vaga de senador, o que facilita a eleição do candidato tucano, Tasso Jereissati, amigo de Ciro. A segunda declaração de Dirceu foi pedindo que Ciro desista da candidatura a presidente.

É aí que nasceu a ira de Ciro Gomes. Ele entendeu que Dirceu estava condicionando a desistência do PT a concorrer pela segunda vaga de senador ao fato de Ciro abrir mão da candidatura presidencial. “O Zé Dirceu não tem coragem de me pedir para retirar a candidatura, até porque eu mando ele pastar na mesma hora”, declarou o deputado hoje no Congresso.(Informações do portal IG)

Um comentário:

  1. O famoso jogo de interesse na política é lamentável. Cada político deve ter autonomia para decidir em que se candidatar e cabe a população escolher se tal candidatura é propícia ou não.

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