Além de inócuo, é perigoso ficar arriscando previsões sobre a decisão de tribunais. Os meretíssimos não gostam. Sentem-se ofendidos. De qualquer forma, vale arriscar. Continuando preso José Roberto Arruda, a crise em Brasília se transferirá em gênero, número e grau para o seu sucessor, seja quem for. Libertado, porém, alegará o direito de retornar à chefia do governo local, situação capaz de elevar a temperatura no Planalto Central a níveis jamais alcançados. Falar em perturbação da ordem pública será o mínimo, daquelas em que a cavalaria não resolve.
Há quem suponha a hipótese de uma negociação: Arruda continuaria de licença ou até renunciaria ao restante de seu mandato, podendo assim deixar a cadeia. O que não dá para imaginar é o Supremo Tribunal Federal abrindo um caminho da cela na Polícia Federal para o palácio do Buriti, sem interrupções. Voltar para o exercício do mandato, o governador só voltaria por milagre.
Depois de tudo o melhor a fazer é a renúncia para que não haja um intervenção federal que abale até o planalto central.
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