quarta-feira, 3 de março de 2010

DENÚNCIA


Recebemos um email do Sr. Antônio de Barros Almeida no qual traz uma denúncia grave que estamos publicando. Queremos agradecer a confiança e dizer que dentro da nossa obrigação como legislador e fiscalizador municipal, iremos também tentar buscar mais informações e apurar a denúncia citada. Segue abaixo o email da denúncia.


DENÚNCIA ENCAMINHADA AO MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO E SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO MUNICÍPIO DE GARANHUNS


Todo país que se preze, costumeiramente volta seus olhares para cultura, mais especificamente EDUCAÇÃO. Temos grandes exemplos de que essa prática articula, instrui e coloca, ou recoloca o cidadão no seio da sociedade, seja ela (a sociedade) emergente, subdesenvolvida ou de “Primeiro mundo”. O Japão, no pós-guerra mundial, a china entrevista desde os primórdios pelos ocidentais pelo olhar preconceituoso, o próprio Canadá, vizinho continental entre outros modelos. No Brasil a política pública educacional não se mostra das mais perfeitas, porém consideravelmente nos é apresentado sua evolução. No campo universitário uma série de incentivos fiscais apresenta-se aos pleiteantes universitários a exemplo do Pró-uni e Fies. Institutos técnicos federais, os chamados IF (Instituto Federal), a exemplo um que brevemente se instalará em Garanhuns, o IFPE (Instituto Federal de Pernambuco), não por nenhum comprometimento municipal, mas sim Federal, além de um espaço cedido por meio de cotas, sendo a sua maior determinante a característica racial, uma questão que em muito teem provocado a discussão política administrativa do governo. Arte, entretenimento, inclusão digital, dança, literatura, artesanato, música, alfabetização, ensino profissionalizante em suas mais numéricas tangentes nos são ofertados todos os meses como “políticas públicas educacionais”,. O MEC em seu pedestal patriarca se intitula mediador constitucional de muitas dessas ações. São inúmeros os projetos nesses sentidos: Casa Brasil, Cemina, centros Vocacionais Tecnológicos, Brasil alfabetizado etc.

Em Garanhuns parece que andamos na contramão. É inadmissível que em pleno século XXI nos recorremos ao ensino de alfabetização e primário municipal e não encontremos agentes de educação para o ensino das disciplinas cobradas nesta fase de aprendizagem, ou seja, não existe professor na rede municipal para lecionar em sala de aula, mesmo o governo deste município tendo recentemente aberto edital e realizado provas com o objetivo de contratação destes e de outros profissionais. Mais especificamente a escola Arthur Brasilense Maia, localizada no bairro da boa vista. É inerente aquele estabelecimento de ensino encontrarmos, além de falta de uma boa higienização, falta de água, arquitetura adequada, profissionais éticos e compromissados com o trabalho e os próprios educadores à serviço. De maneira que a sociedade civil organizada faz explanar a sua indiguinação, indiguinação com o descaso que já mencionamos e conclamamos os órgãos de direito à solucionarem esses problemas: Ministério Público do estado de Pernambuco, Secretaria de Educação do Município de Garanhuns, bem como a quem for incumbido de direito solucionar. “No país dos carnavais, nossa ala mirim samba por último, deixando assim de acompanhar a chave que roda, na fechadura do desenvolvimento sócio-cultural.”


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