quinta-feira, 18 de março de 2010

PT não está nem aí para o futuro da Chesf, não quer brigar com o PMDB que controla Eletrobras. Para funcionários, saída é campanha para tirar votos de Dilma

Postado por Jamildo Melo

Trecho destacado do depoimento do ex-superintendente de Planejamento de Geração da Chesf, Sebastião Lins
Vou resumir, simplesmente, o lado de lá em diretoria da CHESF, da Eletrobrás e no Governo, particularizado em PT/PMDB.
A necessidade atual do Governo Lula é a eleição de Dilma. Fazer o sucessor. Para mim é legitimo e votarei no sentido de que Lula faça seu sucessor.
Neste caminho, o PMDB é o aliado mais importante. Por isto, o PT não pode comprar briga com o PMDB, como o Ministério das Minas e Energia foi entregue ao PMDB e este tem a hegemonia do Ministério. As pessoas do PT que estão nele ou dançam de acordo com a música ou caem fora, entregam o cargo.
O PMDB não tem, no momento, por que ver questões regionais, pois as suas forças políticas estão concentradas no Sudeste e no Norte do Brasil, e tem na Eletronorte os seus quadro estabelecidos há muito tempo.
A Eletronorte tem sua sede em Brasília e assim a região Norte já se acomodou com a situação e esta Região tem na expansão da fronteira agrícola e mineral problemas maiores para resolver ou investimentos muitos maiores. Basta ver a quantidade de navios nos portos de São Luis e outros da Região.
Sarney como representante político da região domina com nomeações o Setor Elétrico e tira dele os recursos necessários para as campanhas eleitorais.
Nada irá mudar para os setores do PMDB com a unificação da Eletrobrás, ao contrario, poderá e deve melhorar para o PMDB do Sudeste.
Em resumo, a Região Norte tem em Brasília seus empregados e seu poder Político.
Na nossa visão, mesmo que possam existir diferenças de visões na implantação, o Governo Lula não para o processo, a não ser que exista uma reação da sociedade que leve Dilma a perder voto, mais do que a perder fonte de recursos para sua campanha.
As diretorias das empresas são o reflexo do Governo. A Diretoria da Eletrobrás tem o domínio de todo o processo, está implantando uma idéia que não foi sua, mas por "acaso do destino" caiu na sua mão e resolve seus interesses individuais e da força hegemônica.
A Diretoria da Eletrobrás é de fato o guerreiro que devemos combater. Em particular seu presidente (José Antônio Muniz Lopes).
A Diretoria da CHESF também é o Governo, só que, por se tratar de pessoas da região, poderiam ter a capacidade de ver melhor o prejuízo que teremos em relação a todos os pontos aqui citados.

Batendo no PMDB de Sarney, chesfiano diz que criar uma empresa nos moldes da Petrobras é apenas figura de linguagem para que os urubus caiam em cima da Chesf

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