O assunto ainda vem sendo tratado com muita reserva nos bastidores da oposição, pode a princípio ser interpretado como uma “perua”, mas o fato é que o senador Sérgio Guerra (PSDB) pode não disputar a reeleição e sim compor a chapa de Jarbas Vasconcelos como candidato a vice-governador.Há duas versões para a mudança: a primeira seria para forçar os prefeitos da oposição que aderiram a Eduardo, principalmente do PSDB, a voltarem para o palanque de Guerra. Dentre os prefeitos tucanos que já declararam apoio a reeleição de Eduardo estão Manoel Botafogo, de Carpina, e Ricardo Teobaldo, de Limoeiro. Outro que estaria na iminência de pular fora seria Elias Gomes, de Jaboatão.
A segunda versão se sustentaria pela convocação de Sérgio Guerra para coordenar a campanha presidencial de José Serra. Candidato ao Senado, Guerra seria obrigado a dedicar mais tempo a Pernambuco, o que tornaria impossível aceitar o convite da tucanada nacional por falta de tempo. Como candidato a vice, sua presença física não seria tão cobrada quanto numa disputa de senador.
E quem substituiria Guerra na chapa para o Senado? Esta seria a difícil equação, mas há quem já sugira o nome do médico Guilherme Robalinho, já lançado pelo PPS. Como o PPS está na coligação encabeçada por Jarbas, a confirmação de Robalinho seria uma saída para contemplar todos os partidos oposicionistas na chapa, ou seja, o PPS não seria apenas uma figura decorativa na nova aliança de oposição.
Sendo assim, o PMDB ficaria na cabeça com Jarbas, o PSDB na vice, o DEM com uma das vagas ao Senado, no caso Marco Maciel, e o PPS, por fim, representado por Robalinho. A equação parece perfeita, mas tudo ainda faz parte do reino das especulações.
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