Importantes convidados do Bank of America/Merrill Lynch, para assistir à palestra de Lula anteontem, na Casa Fasano, até se divertiram. Mas os que jamais tinham ouvido o ex-presidente falar em outros recintos sofisticados esperavam algo além do que presenciaram. Lula mais solto, o discurso que lia caiu no chão. E aí, o improviso se instalou. Afirmou que o Brasil só começou no século 21: “Quando peguei esse País, só tinha miserável. E eu, operário sem um dedo, fiz mais que o Bill Gates, Steve Jobs e esses aí”. O ex-presidente lembrou também do tempo em que guardava sua marmita debaixo do tanque, chamando Marisa para confirmar. A ex-primeira dama já havia ido embora.Tudo nos conformes, com Lula listando os feitos de sua gestão, dando inclusive umupgrade no seu famoso jargão “nunca antes neste País”, trocado por “nunca antes neste Planeta”.
O banco americano pagou R$ 250 mil para escutar declarações como “Wall Street não gosta de mim, mas o chefe deles gosta”, ou “tem que falar português em aeroporto americano, eles têm que entender o que a gente fala”. Bem como a crítica, com alguma razão, sobre a farta comemoração dos americanos pela morte de Bin Laden, “coisa de mau gosto”. O conhecido jeitão do petista surpreendeu parte da plateia, onde se encontrava Thomas Montag, presidente do global banking do Bank of America. Que veio ao Brasil comemorar a autorização do BC à Merrill Lynch para se tornar banco múltiplo.
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