Os bombeiros de Dilma agiram em tempo e o depoimento do ex-diretor-geral do Dnit, Luiz Antônio Pagot, ontem, no Senado, se transformou num grande fiasco. O homem-bomba virou um cordeirinho irreconhecível. Seu recuo não surpreende. São raros os corruptos entreguistas, porque num momento em que ameaçam revelar as podridões sempre aparecem as vantagens em troca, que acabam sendo muito mais “interessantes”.
Agem em nome das chantagens para tirarem proveito. Foi assim no mensalão com o carequinha Marcos Valério e com todos os envolvidos que ameaçavam incendiar o Planalto e por abaixo o reinado de Lula. Pagot sabe de tudo.
Se não estivesse mais uma vez a serviço da quadrilha teria revelado em detalhes como três diretores do Ministério dos Transportes, incluindo ele, enriqueceram da noite para o dia triplicando o preço do km pavimentado das rodovias brasileiras para garantir suas propinas.
Explicaria, igualmente, como o Juquinha, um dos envolvidos no esquema, conseguiu o milagre de se transformar, da noite para o dia, num dos maiores latifundiários do Mato Grosso, vindo de família humilde, sendo o pai carroceiro.
Explicar, ainda, como outro integrante da máfia, também afastado, arranjou tanta grana para construir um palacete de R$ 4 milhões no Lago Sul, uma das mais áreas mais chiques de Brasília, eldorado dos novos ricos do crime do colarinho branco.
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