O Ministério Público Eleitoral apresentou recurso ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) pedindo a cassação dos mandatos do prefeito reeleito de Itapajé (CE), Francisco Marques Mota (PP), e de seu vice, José Jonairton Alves Sales (PT), por compra de votos. Segundo o Ministério Público, eles teriam prometido a instalação de uma fábrica de calçados no município, com criação de diversos empregos, em troca de votos de eleitores, durante a campanha de 2008.
O Ministério Público afirma que houve equívoco na valoração das provas dos autos pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Ceará, que rejeitou a ação contra o prefeito e seu vice, e destaca que a prática de abuso de poder econômico no caso desequilibrou o processo eleitoral no município e influenciou o resultado da disputa para a prefeitura.
Na decisão em que rejeitou a ação de investigação contra os acusados por insuficiência de provas, o tribunal regional afirmou que as evidências e as circunstâncias dos autos 'dão indícios de possível aliciamento ilegal de eleitores por parte dos apoiadores de campanha do candidato investigado, no entanto, essas mesmas evidências e circunstâncias não permitem concluir pela participação, direta ou indireta, dos candidatos, em especial, daquele que concorreu ao cargo de prefeito'.
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