Blog do Magno Martins
Enquanto centrais sindicais e associações de aposentados pressionam o Legislativo por um reajuste de R$ 580, a oposição intensifica o lobby no Congresso Nacional para fixar o valor em R$ 600. Na tarde de hoje, lideranças da Força Sindical, CUT (Central Única dos Trabalhadores) e Cobap (Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas) se reuniram com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) e com o vice-presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), para reivindicar o aumento do salário mínimo dos atuais R$ 510 para R$ 580.
A proposta de Orçamento enviada pelo governo ao Congresso prevê o mínimo em R$ 538,15. O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse que um reajuste que leve o salário mínimo acima de R$ 540 dependeria de uma decisão política. De acordo com a pasta, a cada aumento de R$ 1 no salário mínimo, o impacto no orçamento é de R$ 286,4 milhões. “O Paulo Bernardo está olhando o Brasil com olhos de 2009”, alfinetou o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical, em referência à pequena variação negativa do PIB (Produto Interno Bruto) no ano passado.
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