Blog do Magno Martins
De férias no Exterior, o governador Eduardo Campos (PSB) acompanha o noticiário do Estado pela internet e já soube, naturalmente, da pior notícia que poderia receber em sua ausência: o fechamento da Phillips em Pernambuco. Na sexta-feira passada, a empresa anunciou que não conseguiu superar as consequências da crise econômica de 2008.
“O setor automotivo tem sido fortemente impactado pela crise econômica global, o que forçou as companhias a adaptarem o custo de suas estruturas e sua organização. Ao mesmo tempo, os mercados vêm se movimentando geograficamente, com crescimento global movido especialmente pela China”, alegou a direção da Phillips, em nota oficial.
Com o fim das suas atividades no Estado foram demitidos 500 trabalhadores, o que é um número altíssimo em se tratando de um mercado já restrito como o nordestino. A esta altura, mesmo que se ofereça a fazer gestões junto à União dificilmente o governador, na sua volta, poderá reverter o caminho drástico tomado pela Phillips, porque a origem do problema é de mercado.
No seu primeiro mandato, com a mão protetora do presidente Lula e a expansão do polo de Suape, o governador conseguiu levar o Estado a ter o maior crescimento do Nordeste, passando, inclusive, a Bahia na geração de empregos. Perder é muito ruim, mas a Phillips já havia sinalizado que estava mal das pernas.
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