sábado, 20 de novembro de 2010

PSDB amarra Guerra

Blog do Magno Martins
Se Sérgio Guerra conseguir ser reeleito na presidência nacional do PSDB, o partido e ele, particularmente, não terão a menor condição para buscar em Pernambuco um entendimento formal para reforçar a base de apoio ao Governo Eduardo Campos. Qual é o discurso que Guerra adotaria para justificar ser líder de um partido de oposição no plano nacional e na esfera estadual se aliar a uma das lideranças mais próximas de Dilma e Lula?
Sinceramente, nenhum! O comando do PSDB, numa reunião coordenada pelo próprio Guerra, quinta-feira passada, em Brasília, acertou criar uma frente para combater radicalmente a recriação da CPMF, o Imposto do Cheque.
Na semana que vem, oito governadores da legenda tucana estarão reunidos em Maceió para definir estratégias que possam levar a uma convivência pacífica com Dilma sem afetar a forma de oposição ao Governo dos seus líderes no Congresso.
Na campanha, os prefeitos tucanos apoiaram a reeleição de Eduardo e, independente da postura que Guerra venha a tomar, estão absolutamente à vontade para uma relação próxima com o governo, até porque dependeram e dependem do manto protetor da máquina estadual.
Já Sérgio Guerra, não. Mesmo que seja amigo de Eduardo e com ele tenha um trânsito invejável, na prática não poderá levar, oficialmente, o PSDB para o Governo com cargos. 

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