Escrita por Magno Martins
A ação de Dilma na luta armada, assaltando bancos e cofres particulares, deixou o PT numa tremenda saia justa, a ponto de muitas lideranças expressivas passarem recibo, a começar pelo presidente Lula. Para atenuar a imagem de uma Dilma radical que pregou e participou ostensivamente de guerrilhas, ao lado de Lamarca, Lula usou o programa nacional do PT, na semana passada, e a comparou ao ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela.
No último fim de semana, foi à vez da ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, desviar o foco apontando o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) como o escolhido para matar o embaixador dos Estados Unidos. Em 1969, Gabeira participou como integrante do MR-8 do seqüestro do embaixador norte-americano Charles Elbrick.
Entre os que integraram o grupo de seqüestradores, que Marta não citou, também estava o ministro Franklin Martins. As revelações sobre o passado de Dilma como integrante da luta armada, na verdade, incomodam o PT porque serão um dos pontos principais do chamado guia eleitoral para desmistificar a imagem de cordeirinho que Lula tentar vender.
Dilma recebeu tratamento de guerrilha em Cuba, foi do grupo de Lamarca especializado em assalto a bancos. E na tarde de 18 de julho de 1969 assaltou o cofre do ex-governador paulista Adhemar de Barros, no Rio, com 2,5 milhões de dólares. Até hoje, ninguém sabe onde o dinheiro foi parar.
O CÉREBRO – O assalto ao cofre de Adhemar de Barros foi considerado o maior golpe da história do terrorismo mundial. A ação durou 28 minutos e foi coordenada por Dilma e Carlos Franklin Paixão de Araújo, que então comandava a guerrilha urbana. No livro “A ditadura escancarada”, o jornalista Elio Gaspari informa que Dilma foi o cérebro da ação terrorista.
Dilma realmente lutou na guerilha armada e assaltou o banco mais dizer que foi o maior golpe do terrorismo mundial é eleitoreiro demais.
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