José Serra chega amanhã a Pernambuco num momento difícil desta fase pré-eleitoral da campanha presidencial, tendo que administrar o noticiário adverso das pesquisas que apontam o crescimento de Dilma, sua principal adversária, e a tensão da espera de uma sinalização do ex-governador Aécio Neves, apontado como o melhor nome para compor a chapa como vice.
Num prognóstico feito ontem em vários jornais do País, o diretor-executivo do Vox Populi fez uma projeção em cima dos últimos números das pesquisas eleitorais na qual Dilma já estaria com 11 pontos na frente de Serra. Falando na CNI, anteontem, o presidenciável tucano disse que pesquisa nenhum o deixa estressado.
Mas deixa e muito! Quando um candidato está liderando o ranking das pesquisas eleitorais, tudo é mais fácil de construir, desde as alianças políticas ao apoio financeiro por parte dos empresários simpatizantes. Em baixa, é impossível não mergulhar num tremendo inferno astral.
Serra acha, entretanto, que o eleitor não está ligado em eleição e que só haverá clima para isso após a Copa do Mundo. Tudo bem, mas o noticiário negativo nas pesquisas provoca estragos difíceis de serem reparados. Quanto a Aécio, se ele realmente não aceitar ficará a impressão de que não acredita no sucesso do aliado tucano. Por isso, era fundamental para Serra, neste momento, se situar bem nas pesquisas.
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