G1
A população do Cairo reunia-se nesta terça-feira (1º) para o ato de
protesto que quer juntar um milhão de pessoas contra o regime do
presidente Hosni Mubarak.
O Exército, em nota oficial, disse que considera legítima as
reivindicações e prometeu não reprimir os manifestantes, neste que será o
oitavo dia seguido de protestos populares contra o regime que já dura
30 anos.
Vários manifestantes fizeram vigília na praça Tahrir, apesar do toque
de recolher que vigora no país, e muitos chegavam. Tanques do Exército
estavam nos principais acessos ao local, e helicópteros militares
sobrevoavam o local.
Também foi convocada uma greve geral por tempo indeterminado, em um país praticamente já paralisado pelos protestos.
As autoridades tentam limitar os deslocamentos da população e obstruir ao máximo os contatos dos organizadores dos protestos.
Na segunda, os trens deixaram de funcionar, e o último provedor de
internet egípcio em funcionamento, o Grupo Noor, parou de operar, o que
deixou o país sem acesso à rede. Em resposta ao bloqueio à internet, a
Google anunciou a criação de uma forma de acesso ao Twitter pelo
telefone.
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