terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Egípcios já se reúnem para ato que quer juntar um milhão contra governo

 G1


          A população do Cairo reunia-se nesta terça-feira (1º) para o ato de protesto que quer juntar um milhão de pessoas contra o regime do presidente Hosni Mubarak.

Com multidão nas ruas, oposição do Egito exige renúncia de líder (AP) O Exército, em nota oficial, disse que considera legítima as reivindicações e prometeu não reprimir os manifestantes, neste que será o oitavo dia seguido de protestos populares contra o regime que já dura 30 anos.
         
Vários manifestantes fizeram vigília na praça Tahrir, apesar do toque de recolher que vigora no país, e muitos chegavam. Tanques do Exército estavam nos principais acessos ao local, e helicópteros militares sobrevoavam o local.
Também foi convocada uma greve geral por tempo indeterminado, em um país praticamente já paralisado pelos protestos.
As autoridades tentam limitar os deslocamentos da população e obstruir ao máximo os contatos dos organizadores dos protestos.
Na segunda, os trens deixaram de funcionar, e o último provedor de internet egípcio em funcionamento, o Grupo Noor, parou de operar, o que deixou o país sem acesso à rede. Em resposta ao bloqueio à internet, a Google anunciou a criação de uma forma de acesso ao Twitter pelo telefone.


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