O
PT pernambucano precisa urgentemente de terapia, de um bom divã. Mas,
nada que Freud não possa dar um jeito. Saiu das urnas guinchado pela
popularidade do governador Eduardo Campos (PSB), que abriu espaço para
eleger um senador da legenda e, com o chapão, ainda salvou deputados que
estavam com a corda no pescoço.
Basta
lembrar o líder na Câmara, Fernando Ferro, que renovou seu mandato na
rebarba da super votação de Ana Arraes. Este, na primeira manifestação
pública pós-eleição, ao invés de endossar Fernando Bezerra Coelho,
indicado pelo governador para o Ministério de Dilma, o classificou de
paroquial.
Na
semana passada, o PT aprontou mais uma. No rastro das denúncias na
Fundarpe envolvendo Luciana Azevedo, o presidente do PT, Jorge Perez,
disse que a escolha dela havia sido do governador e que o partido não
podia ser responsabilizado.
Na
mesma linha se pronunciou o prefeito João da Costa. Ora, cadê a
solidariedade do partido com o governador? Na verdade, não existe e
nunca existirá, porque a aliança do PT com o PSB é falsa, passageira e
insustentável. É um castelo de areia, que mais cedo ou mais tarde desabará num sopro.
No
fundo, os principais líderes petistas no Estado morrem de inveja de
Eduardo pela sua trajetória vitoriosa, o que levou o PT,
consequentemente, a uma situação vexatória, de sublegenda do socialismo.
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