Blog do Jamildo
O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) promete empenho na busca de
resposta a dois desdobramentos das denúncias de irregularidades na
Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe):
qual o destino do dinheiro e quem arquitetou e comandou todo o suposto
esquema de desvio com eventos. “Vamos trabalhar segundo a ótica da
improbidade administrativa, e não apenas em questões contábeis (como o
Tribunal de Contas trabalha). Nesse caso, se houve desvio de recursos,
quem desviou, se beneficiou ou comandou o desvio será alcançado pela
investigação”, afirmou ontem a promotora de defesa do patrimônio público
do Recife Andréa Nunes, um dos quatro membros do MPPE que investiga
contratos da Fundarpe concomitantemente ao trabalho do TCE.
Segundo relatório de dois auditores do Tribunal de Contas (TCE), ao qual o JC teve acesso, a fundação gastou entre janeiro de 2009 e abril de 2010 R$ 51 milhões direcionando recursos para 16 empresas com fortes indícios de serem “de fachada”. Essas empresas, afirma o relatório, representam grupos musicais fictícios, receberam por shows não realizados e ainda fraudaram documentos. Mesmo assim, a Fundarpe repassou recursos a elas.
Segundo relatório de dois auditores do Tribunal de Contas (TCE), ao qual o JC teve acesso, a fundação gastou entre janeiro de 2009 e abril de 2010 R$ 51 milhões direcionando recursos para 16 empresas com fortes indícios de serem “de fachada”. Essas empresas, afirma o relatório, representam grupos musicais fictícios, receberam por shows não realizados e ainda fraudaram documentos. Mesmo assim, a Fundarpe repassou recursos a elas.
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