sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Ministério Público no rastro da Fundarpe

Blog do Jamildo

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) promete empenho na busca de resposta a dois desdobramentos das denúncias de irregularidades na Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe): qual o destino do dinheiro e quem arquitetou e comandou todo o suposto esquema de desvio com eventos. “Vamos trabalhar segundo a ótica da improbidade administrativa, e não apenas em questões contábeis (como o Tribunal de Contas trabalha). Nesse caso, se houve desvio de recursos, quem desviou, se beneficiou ou comandou o desvio será alcançado pela investigação”, afirmou ontem a promotora de defesa do patrimônio público do Recife Andréa Nunes, um dos quatro membros do MPPE que investiga contratos da Fundarpe concomitantemente ao trabalho do TCE.

Segundo relatório de dois auditores do Tribunal de Contas (TCE), ao qual o JC teve acesso, a fundação gastou entre janeiro de 2009 e abril de 2010 R$ 51 milhões direcionando recursos para 16 empresas com fortes indícios de serem “de fachada”. Essas empresas, afirma o relatório, representam grupos musicais fictícios, receberam por shows não realizados e ainda fraudaram documentos. Mesmo assim, a Fundarpe repassou recursos a elas.


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