O desemprego voltou a subir em março, com a saída de mais de 133 mil trabalhadores do mercado nas sete principais regiões metropolitanas do país. A taxa de desocupados passou de 10,5% para 11,2% entre fevereiro e o mês passado, segundo a PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego), divulgada nesta quarta-feira (27), mas o movimento de aumento desse número é considerado comum para esta época.
Pesquisa da Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados) e do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) mostrou que o total de pessoas sem trabalho nas regiões metropolitanas de São Paulo, Distrito Federal, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador, Recife e Fortaleza passou de 2,318 milhões para 2,451 milhões.
O total de ocupados, isto é, os que tinham algum tipo de trabalho, somou 19,455 milhões no mês passado. O número é 1,1% menor do que o de fevereiro (19,992 mi).
A capital baiana liderou entre as regiões com o maior número de desocupados. Pouco mais de 15 em cada 100 pessoas não tinham trabalho (a taxa foi de 15,7% no mês passado). O desemprego cresceu também em Belo Horizonte, Fortaleza, São Paulo e no Distrito Federal.
Porto Alegre aparece na outra ponta, com a menor taxa (7,4%). Na capital gaúcha e em Recife, a taxa praticamente não mudou de um mês para outro.
Nos 39 municípios da Grande São Paulo o número de desocupados aumentou. A taxa de desemprego passou de 10,6% para 11,3%. Esse número é o menor para meses de março desde 1991 (quando a taxa ficou em 12,3%).
Foram eliminados 110 mil postos. Mais de 40 mil pessoas saíram do mercado de trabalho da região. Em março, o contingente de desempregados foi estimado em 1,202 milhão entre os 9,436 milhões da PEA (População Economicamente Ativa).
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