Blog do Magno Martins
Se a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) não muda em nada a configuração da Câmara Federal, por ter convocado suplentes das coligações, na Assembleia Legislativa de Pernambuco é esperada uma dança das cadeiras. Tendo adotado a regra de suplência pelo partido, a Casa deverá passar por uma rearrumação para fazer valer a decisão em favor das coligações. Devem deixar o Parlamento, portanto, os deputados Ciro Coelho e Sebastião Rufino (ambos do PSB), Manoel Ferreira (PR) e Oscar Barreto (PT). Na fila para assumir estão, pela ordem, Augusto César (PTB), José Maurício C avalcanti (PP), José Humberto Cavalcanti (PTB) e Bispo Ossésio (PRB). Suplente da Frente Popular, e, ao mesmo tempo, do PT, Isabel Cristina continuará na Alepe.
Com isso, o PTB deverá passar ter nove deputados na Assembleia, a segunda maior bancada. O PSB do governador Eduardo Campos cairá de 13 para 11 membros, mas continuará majoritário. O PSDB permanecerá com seus cinco deputados, na terceira posição. O PP e o PRB, que não tinham representantes, passarão a ter.
O DRAMA DE PAULO RUBEM
A decisão do STF encerra o drama vivido pelo deputado federal Paulo Rubem. O pedetista, que disputou pela Frente Popular, foi eleito direto com a aplicação da Lei Ficha Limpa, quando o petebista José Augusto Maia teve sua votação anulada. Em seguida, contudo, com a nulidade do efeito dessa norma, Rubem passou à condição de suplente, após a convocação do deputado Danilo Cabral (PSB) para a Secretaria das Cidades. Já o deputado Vilalba de Jesus (PRB) ocupa a suplência de Maurício Rands (PT), atualmente na Secretaria de Governo.
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