
Segundo o delegado do Conselho, Reinaldo Madeiro, tanto o sócio da clínica, Getúlio Cardoso, quanto o próprio Renato Lira, não têm qualquer histórico de problemas. Além disso, informou que, tecnicamente, a cirurgia de catarata é muito simples e que dificilmente a questão deve ter sido movida por erro médico, mas reafirma a importância de se investigar o caso. Segundo a Vigilância Sanitária, pode ter tido falta de esterilização dos materiais.
Depois de operadas, na última quarta-feira (28), as mulheres, que não podem ter o nome revelado, começaram a apresentar problemas e acabaram sendo levadas para o Hospital de Olhos de Pernambuco (Hope), no Recife. Apesar de diversas tentativas, não foi possível reverter o quadro. Durante os procedimentos realizados na unidade hospitalar, foi colhido um material dos olhos das pacientes, que será analisado.
Os exames vão esclarecer a suspeita de que elas tenham contraído uma bactéria chamada de pseudomas, como revelaram análises feitas preliminarmente. Esta é uma bactéria comum, mas que pode ter sofrido alguma modificação por conta do ambiente hospitalar. O caso é acompanhado também pela Vigilância Sanitária Municipal e pela Estadual, além da Comissão Estadual de Infecção Hospitalar. Desde a última sexta-feira (30), o bloco cirúrgico foi interditado, de forma cautelar, até que o resultado do laudo final seja divulgado.
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