segunda-feira, 19 de março de 2012

Senadores enfraquecem Reforma Administrativa




Enfraquecida cada vez mais, a reforma administrativa do Senado, que se arrasta há dois anos, poderá finalmente ser votada na próxima quarta-feira (21) na CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania) do Senado. A discussão, que já havia sido interrompida na semana passada, vem perdendo força a cada novo debate. Até agora, foram 48 as novas emendas impedindo o fim de privilégios sugeridos pelo texto original.

O senador Ciro Nogueira (PP-PI), por exemplo, sugeriu o restabelecimento de 13 cargos de livre nomeação para os gabinetes das lideranças partidárias. Foram mantidos oito cargos, o dobro do previsto inicialmente.Quanto aos cargos em comissão dos gabinetes dos senadores, foram mantidos 12, com possibilidade de chegar a 55 auxiliares.

De acordo com o relator do projeto (que analisa o texto), senador Benedito de Lira (PP-AL), foi necessário reduzir entre R$ 8 milhões a R$ 10 o tamanho do corte anteriormente projetado “para atender demandas de diversos setores”. “É insignificante em relação ao que a proposta vai economizar para o Senado”.

Se a reforma for votada como está, a Casa poderá cortar despesas anuais entre R$ 132 milhões e R$ 140 milhões, R$ 48 milhões referentes ao corte de 30% no quadro de terceirizados.

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