No Brasil, a maioria sempre tem sido responsável por colocar os nossos governantes no poder. Paradoxalmente, esta mesma maioria sempre tem sofrido as maiores mazelas de seus contextos políticos e sociais. A maioria do nosso povo tem fé em Deus e acredita ter razão para crer na democracia, certamente achando que Deus é Brasileiro. Enfim, a maioria vota, mesmo declarando não acreditar nos políticos.
E, como o poder é cínico, o Brasil, não foge a regra quando, na primeira hora, pós-eleição, lideranças partidárias e governadores vitoriosos (inclusive da oposição) anunciam apoio para recriação da CPMF. Faz-se necessário registrar que nessa mesma linha, Collor e Fernando Henrique também cometeram pecados dessa natureza. Logo após suas eleições, Collor congelou a Poupança e Fernando Henrique operou a desvalorização do real.
No Congresso, apesar da crise de credibilidade, são os votos da maioria que aprovarão os Projetos de Emenda Constitucional - PECs, mesmo quando por interesse de poucos. É esta mesma maioria que poderá trazer de volta a CPMF com a nova sigla de Contribuição Social para a Saúde - CSS.
Certamente, serão utilizadas as mesmas justificativas de colocar mais recursos no saco sem fundo da saúde, que a CPMF apesar da alíquota quase quatro vezes maior, nunca foi capaz de realizar. A íntegra deste artigo, do professor Carlos Alberto Fernandes, que escreve neste blog às segundas-feiras, você confere no menu Opinião. Vale a pena!
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