R7
Dez candidatos que tiveram seus nomes envolvidos no escândalo do mensalão, há cinco anos, concorrerão a algum cargo nas eleições de outubro. Para tentar atingir seus objetivos, eles poderão gastar, juntos, até R$ 56 milhões com suas campanhas. Trata-se de um orçamento três vezes maior que o apresentado nas eleições de 2006, segundo levantamento feito pelo R7 no site do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Naquele ano, esses mesmos dez candidatos haviam estimado despesas de, no máximo, R$ 17,8 milhões. Entre janeiro de 2006 e julho deste ano, o índice de inflação acumulado, conforme o IPCA, foi de 22,70%.
O campeão de cifras é o deputado federal Paulo Rocha (PT-PA), que tentará uma vaga no Senado. Ele informou ao TSE que poderá gastar até R$ 20 milhões. Quatro anos atrás, o teto estabelecido para sua campanha foi de R$ 1 milhão. A estimativa de gastos encaminhada ao TSE não significa que o candidato terá despesas no valor declarado. Trata-se de um limite fixado pelo partido, e para alcançá-lo os candidatos dependem da arrecadação dos recursos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário