Blog do Magno Martins
O vice-governador João Lyra Neto (PDT) não abre nem para um trem carregado de dinamite assumir o Governo num mandato-tempão de sete meses, caso o governador renuncie em 2014 para disputar um mandato eletivo. Por isso, imaginar um cenário com o atual presidente da Alepe, Guilherme Uchoa (PDT), governador no lugar do vice, seria cair num conto de fadas.
Uchôa, que está armando mais uma reeleição na Assembleia – a quarta, vale ressaltar – seria alçado ao trono palaciano com a indicação de Lyra Neto para a próxima vaga aberta para o Tribunal de Contas do Estado. Trata-se de um cargo vitalício, sonhado e perseguido por qualquer político que faz carreira na vida pública, mas Lyra não quer nem saber disso.
Seu projeto é assumir o Governo e, quem sabe, dependendo do cenário, tentar a reeleição no exercício do cargo. Reeleito vice na chapa do governador, Lyra tem todas as credenciais para receber a faixa de mandatário estadual. Empresário bem-sucedido, sua carreira começou como prefeito de Caruaru, onde fez duas administrações testadas e aprovadas pela população.
Secretário de Saúde no início da primeira gestão do atual governador, Lyra roeu um osso duro, foi incompreendido algumas vezes, mas as mudanças operadas no setor, como a instalação de UPAS e os três novos hospitais metropolitanos, tem, na verdade, as suas digitais. Digitais, portanto, que reafirmam a sua imensa capacidade e o seu tino gerencial para o setor público.
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