Imagine um trabalho com salário de R$ 16,5 mil, uma verbinha de R$
60 mil para gastar com 25 funcionários escolhidos e contratados por
você, mais uma "ajuda de custo" entre R$ 23 mil e R$ 34 mil para
pequenas despesas como passagens aéreas, combustíveis, alimentação,
telefone, etc... Achou pouco? Auxílio-moradia de R$ 3 mil, plano de
saúde e passaporte diplomático. Pelo menos isso é quanto irá ganhar um
deputado para um período de um Congresso entregue às moscas. Apenas com
os salários dos "parlamentares de verão", a Casa gastará aproximadamente
R$ 643 mil em janeiro, mês de muito marasmo na política por conta do
recesso parlamentar.
Esses benefícios estão disponibilizados aos 39 deputados que
assumiram uma vaga na Câmara Federal durante esse período de atividades
zero e nenhuma sessão prevista. A maioria substitue secretários e
ministros empossados no dia 1º de janeiro pela presidente Dilma
Rousseff. De acordo com o site Congresso em Foco, o valor das despesas
geradas por quem está apenas "passando uma chuvinha"deve ser bem
superior. Não estariam aí computados gastos de gabinete e ressarcimentos
das despesas. Se todo esse grupo parlamentar gastasse os R$ 100 mil
reservados para cada gabinete, somaria em um mês gastos na ordem de R$
3,9 milhões.
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