quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Com R$ 35 bi em investimentos, Ipojuca cria 16 mil vagas em 2010

Em dezembro, cidade foi a 3ª em criação de empregos no país.
Cidade ainda sofre com falta de qualificação e de infraestrutura.

Globo.com 

Quem sonha em trabalhar em um lugar com praias paradisíacas, muitas vagas de emprego sobrando e perspectiva de crescimento profissional precisa conhecer Ipojuca, cidade de 80,5 mil habitantes localizada a menos de uma hora do Recife.

O município foi um dos destaques em geração de vagas de trabalho formal em 2010 e em dezembro do mesmo ano. De acordo com dados do Caged, divulgados pelo Ministério do Trabalho, a cidade pernambucana criou 1.376 postos com carteira de trabalho no mês passado, o que a deixou em 3º lugar no ranking do ministério. Em todo o ano passado, foram 16.413 vagas, levando Ipojuca ao 19º lugar da lista, atrás apenas de capitais e das cidades de Campinas, Guarulhos e São Bernardo do Campo, todas no estado de São Paulo.

Para acompanhar de perto a transformação econômica que acontece na região, a reportagem do G1 foi até Ipojuca na semana passada e passou alguns dias conhecendo a economia e a vida da cidade: visitou obras, bairros e comércio, conversou com moradores e visitantes, empresários e funcionários, autoridades e trabalhadores que se formaram nas lavouras de cana.

O balanço da viagem é um cenário de contrastes entre a promessa de um futuro de riqueza  para todos e uma realidade que ainda deixa muito a desejar. As evidências das oportunidades de crescimento e da falta de mão-de-obra estão por todos os cantos da cidade: atraem não só profissionais de outros estados do país como fazem empresas irem até o Japão para recrutar dekasseguis de volta ao Brasil.

Os investimentos bilionários impulsionam o comércio e despertam o interesse de grandes redes. Até 2006, por exemplo, não havia agências do Itaú, Bradesco e Banco do Brasil.

Por outro lado, Ipojuca ainda enfrenta precariedade em muitos setores. Falta moradia, saneamento e educação para a maioria da população, que luta para se qualificar e fazer parte dos milhares de contratados pelas mais de 100 empresas chegaram para se instalar no Complexo Industrial Portuário de Suape, área de 13,5 mil hectares que se divide entre as cidades de Ipojuca e Cabo de Santo Agostinho.

Antes do "boom" de empregos, o atrativo mais notório da cidade era turístico: a famosa praia de Porto de Galinhas é um distrito de Ipojuca e fica a poucos quilômetros de distância da cidade-sede.

Somados, todos os investimentos privados que estão em fase de implantação em Suape desde 2007 chegam a R$ 35,4 bilhões (US$ 21 bilhões), valor que corresponde a quase seis vezes o Produto Interno Bruto (PIB) de todo o município de Ipojuca em 2008.

No total, são 44,5 mil empregos diretos e indiretos gerados somente pelos projetos principais, chamados de estruturadores: a Refinaria Abreu e Lima, da Petrobras; as três fábricas da Petroquímica Suape; o Estaleiro Atlântico Sul; a siderúrgica CSS e a fábrica da Fiat. As duas últimas foram anunciadas no ano passado e devem ter as obras iniciadas ainda no primeiro trimestre.

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