Porque tudo tem dois lados.
Política é um tema bastante
profundo, que abre uma gama de variáveis a serem questionadas. Hoje em dia, a
palavra “política” é bastante confundida com a atuação de “alguns” maus
políticos.
É fundamental que o eleitor
conheça os candidatos, mas é fundamental também que o eleitor entenda que estão
escolhendo um ser humano. Pessoas que cometem acertos e erros! Assim como nós!
É interessante que nos coloquemos no lugar desses governantes, não estou aqui
defendendo “safadeza” de político algum. Errou, tem que ser punido e prestar
contas para a população. Porém, colocar a culpa no outro é sempre mais fácil.
Essa classe de políticos corruptos, foi você quem elegeu! Em alguns casos até,
que se vendeu. E se você vende o seu voto, é tão corrupto quanto ele, ou até
mais.
A conscientização política é
dever de todo cidadão. E Se você não gosta de política? Não faz absolutamente
nenhuma diferença! O mundo é politizado, e querendo ou não, você também. Você
exerce a política respeitando a hierarquia da sua casa, exerce ao escolher o
seu namorado, o pai do seu filho. É uma forma democrática de viver a sua vida,
e feita com base numa eleição pessoal. Desde criança a política nos acompanha,
Nos colégios, por exemplo, é fundamental que se tenha um representante de sala,
alguém que organize os anseios do resto da turma e fale em nome de todos. Na
sua casa, você escolhe a marca da TV que vai incrementar sua sala e essa
campanha é feita o tempo todo nas mídias em massa. Alguém tem que colocar
“ordem na casa”. Se vai colocar ou não, cabe a você e a mim, eleitores, refazer
o quadro! Nós somos responsáveis, pelos possíveis caos na saúde Pública,
educação, desenvolvimento das cidades, estados, inclusive do país.
À poucos dias, li um artigo que
falava a respeito dos candidatos a deputados estudais do nosso estado. Muito
bom! Muito inteligente! E verídico também, o que o torna ainda mais importante.
Sou pouco especializada em Política, nenhuma especialização a nível acadêmico.
Mas sou graduada em “admiradora da democracia”. Gosto da idéia de ser
responsável pelo rumo do meu estado, da minha cidade e do meu país. Gosto de
saber que posso votar em quem eu quero, que tenho essa liberdade. LIBERDADE é a
palavra! E quando essa palavra vem ao lado do Bom senso tudo fica muito coerente.
Gosto da idéia dos políticos se preocuparem em me contar o que querem fazer, e
mesmo que seja por 3 meses, me tratarem da forma que eu mereço, por sinal, da
forma que eu mereço ser tratada a vida toda. Cada eleitor, antes de ser eleitor
é um cidadão, representa uma vida. E a vida é um dom sublime. Boa ou ruim, é
melhor do que morrer. Voltando ao artigo
que eu li, considerei as observações feitas de cada candidato, um a um. Todos
têm direito de pleitear uma vaga parlamentar, poucos têm coragem de “dá a cara
a tapa”, porque política trata-se disso também! Não basta ter vontade, tem que
ter coragem! A partir do momento que um homem/mulher se dispõe a um cargo
público, ele/ a se dispõe também a ouvir críticas, ser caluniado/a, se verdade
ou não, poucas pessoas têm o discernimento de analisarem por esse lado.
Izaías Régis, Sivaldo Albino, Zé
da Luz, Leonardo Dias, Marcoantôncio Dourado, Claudiano Filho, Priscila Krause
e todos os outros, podem ter suas imperfeições, natural de todo e qualquer ser
humano, na verdade, eles devem ter! Esse detalhe é o que faz deles seres
mortais, levando em consideração que nem Deus agradou a todo mundo. Falar mal é
mais fácil do que falar bem, sempre! Porém tudo tem dois lados. As coisas
ilícitas que fizeram, se fizeram, realmente não temos o que reaver, portanto,
as coisas que “achamos” que aconteceu, não devem ser consideradas, diante de
fato que podemos achar o que quisermos, mas julgar não cabe a nós. Nossa função
nessa eleição é analisar propostas, olhar no olho do candidato, e sentir no
aperto da sua mão a veracidade de suas propostas. Não se vendam! Seu voto faz a
diferença e não tem preço que pague. Acredite num Brasil melhor, num estado
melhor. Não seja pessimista e ache o que é mais fácil e mais conveniente, faça
diferente, olhe o outro lado desses candidatos. Alguns deles foram reeleitos, e
se assim foram, motivos existem!
Se existem monopólios, deve haver
uma explicação para isso, já que estamos vivendo a era da democracia. As
pessoas podem destruir monopólios, assim como estabelecerem os mesmos. Sentenças
devem saírem para serem concretizadas, pensar em “SE” é não pensar com razão,
já que o “se” ,em alguns contextos, faz a mesma conotação do “quase”, e como já
dizia Luís Fernando Veríssimo, no seu memorável e belo poema “Quase” : “Embora
quem QUASE morra esteja vivo, quem QUASE vive já morreu”. Em período eleitoral,
quem tem o poder é você! Achar que o candidato/a não conhece uma escola
pública, não faz dele um mau político, não faz dele um ser humano sem coração.
A vida é e vai ser sempre assim! Esse argumento, para mim, é pouco convincente,
o que não quer dizer que seja para você também. Viva a democracia por isso! Achar
que o candidato é apoiado por um “time de perdedores” também não faz dele um
“perdedor”, levando em conta que nenhum ser humano deve ser visto dessa forma.
Todos nós somos vencedores! Sobrevivemos dia após dia, uma série de obstáculos.
E no cenário político, assim como num jogo de futebol, competir é o importante.
O time que ganhou hoje, pode não ganhar amanha. E o que perdeu, sempre terá a
chance de ganhar novamente.
Analisar conscientemente sim!
Estudar os candidatos sempre! Acompanhar, cobrar e até trocar nas próximas
eleições, mas pensar que falar é sempre mais fácil que fazer.
Thaís Vanderlei
Muito bom o artigo da Thais.
ResponderExcluirTive também acesso a opoinião comentada por Thais Vanderlei e achei legítima a aittude de expressão, porém vamos convir que toda liberdade de expressão deve vim acompanhada de Ética e ao citar um grupo de perdedores a autora esquece de que se a identificarmos como uma pessoa sem respeito todos os seus candidatos e seus amigos são desrespeitosos; porque foi essa associação que foi feita a um candidato.
ResponderExcluirQuanto ao escrito por Thais Vanderlei considero um excelente artigo e confirmo a importância do eleitor ser pesquisador na área política.
É por esses e por outros motivos que temos que ter alguem novo na ALEPE. Alguem que defenda interesse da população e não interesse PESSOAL.
ResponderExcluirAlguem que transforme essa defesa a nivel estadual e não só Municipal.
Achar que o candidato é apoiado por um “time de perdedores” também não faz dele um “perdedor”
Perdedor é aquele que nunca tentou.
Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia... Pois o triunfo pertence a quem se atreve. (Charles Chaplin)
Nilton Campos Couto Filho