Ativistas afirmam que duas outras embarcações já estão a caminho da faixa de Gaza
Do R7, com agências internacionais
O governo de Israel anunciou nesta terça-feira (1º) que impedirá qualquer barco com ajuda humanitária internacional de entrar nas águas da faixa de Gaza, apesar dos protestos da comunidade internacional e de entidades de defesa dos direitos humanos após o ataque à Frota da Liberdade, que deixou ao menos nove mortos nesta segunda-feira (31).
O vice-ministro da Defesa de Israel, Matan Vilnaï, disse que nenhum tipo de embarcação será autorizada a entrar na área, mesmo após a ONU (Organização das Nações Unidas) condenar o ataque nesta terça-feira.
- Não permitiremos que os barcos cheguem a Gaza para abastecer o que se transformou em uma base terrorista que ameaça o coração de Israel.
Ao mesmo tempo, um porta-voz da ONG Free Gaza, que integra o grupo de entidades da Frota da Liberdade, atacada nesta segunda-feira em águas internacionais, disse à rede CNN que o grupo vai enviar mais dois barcos com ajuda humanitária à região da faixa de Gaza.
O envio de novas embarcações pode elevar a tensão na área, após as mortes desta segunda-feira. Ativistas dizem que as tropas israelenses atiraram contra manifestantes desarmados, enquanto as Forças Armadas de Israel afirmam que apenas responderam a agressões.
Os coordenadores da Frota da Liberdade disseram que as novas embarcações já estão a caminho de Gaza, mas que a nova tentativa de furar o bloqueio não deve acontecer durante os próximos dias.
Nesta terça-feira (1º), o Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) condenou o ataque e pediu uma investigação rápida dos fatos, mas evitou criticar diretamente o governo de Israel.
O governo israelense respondeu dizendo que a condenação da ONU é "hipócrita" e que o Conselho de Segurança não teve tempo para analisar a ação militar.
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