Tucano eleva tom das críticas à gestão do PT na economia.
Ineficiência e aparelhamento da máquina pública são principais argumentos.
Thiago Guimarães
Do G1, em São Paulo
O pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra, elevou nesta segunda-feira (31) o tom de suas críticas à atuação do governo federal na economia.
Dirigindo-se a uma plateia de empresários em seminário em São Paulo, o ex-governador de São Paulo deu uma amostra do que será seu discurso econômico durante a campanha.
A artilharia de Serra centra-se em dois eixos. No primeiro, procura desfazer a ideia de que o Brasil viva um novo "milagre" econômico. Diz que, sob Lula, o país cresceu menos do que poderia _o que avançou, afirma, foi resultado da "bonança extraordinária" da economia mundial pré e pós crise.
"Curiosamente, nos oito primeiros anos depois do Plano Real [governo Fernando Henrique Cardoso] o crescimento do Brasil esteve mais próximo da média mundial do que no atual", disse Serra.
Na ponta do lápis, segundo dados do Banco Central, o crescimento médio anual da economia brasileira nos anos FHC (1995-2002) foi de 2,3%. Sob Lula, esse índice até agora é de 3,5%.
Para o tucano, para chegar a 2040 como quinta economia do mundo (hoje é a décima, pelo critério de paridade de compra), o Brasil terá que crescer a 4,5% anuais. Levando em conta as médias das décadas, o país não supera esse índice desde os 8,6% dos anos 1970.
Serra está melhorando seu discurso e está sendo incisivo no assutnos que ele tem mais domínio e que é mais forte devido ao sucesso do plano real.
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