Blog do Jamildo
Ressuscitada pelo senador Pedro Simon (RS), a candidatura de Roberto Requião (PR) ao Planalto deve naufragar antes da convenção do PMDB, marcada para 12 de junho.
A direção do partido decidiu condicionar a aceitação do registro da candidatura, protocolado por Simon nesta quarta (2), a uma exigência.
Para ser tomado a sério, Requião terá de abdicar, por escrito, da condição de candidato ao Senado pelo PMDB do Paraná.
Do contrário, suas pretensões presidenciais serão levadas na brincadeira. E o registro não será submetido à análise da convenção.
Pretende-se convocar para a próxima semana uma reunião da Executiva nacional do PMDB.
Dominada pelo grupo que apoia a chapa Dilma Rousseff-Michel Temer, a Executiva cuidará de sepultar o registro de Requião.
O grupo de Temer alega que nenhuma candidatura pode chegar à convenção sem passar, antes, pela Executiva. Por quê?
Em diálogos privados, Temer, que preside o PMDB, recorda que o partido contabiliza mais de 3 milhões de filiados no país.
Diz que, sem o filtro da Executiva, qualquer filiado poderia, no limite, se apresentar como candidato à Presidência. Ainda que não dispusesse de apoio para tanto.
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