Há um movimento silencioso no bloco da oposição para convencer o deputado Roberto Magalhães a ser o segundo candidato a senador na chapa de Jarbas. Juntos, num momento em que a corrupção se avoluma no País e os valores morais parecem desvalorizados, Marco Maciel e Roberto Magalhães representariam a chapa da ética.
Tanto Maciel quanto Magalhães são detentores de currículos invejáveis, já governaram o Estado e nunca se envolveram em escândalos. Maciel lidera todas as pesquisas de intenção de voto, mesmo sendo oposição nos dois planos de governo – nacional e estadual.
Magalhães, por sua vez, é campeão de voto para o Congresso, embora não tenha sido eleito para o Senado em 1986, quando acabara de deixar o Governo do Estado com altos índices de aprovação.
“Esta é uma chapa que daria dores de cabeça para o governador Eduardo Campos eleger seus candidatos a senador”, diz um marqueteiro de projeção na província, ao comentar que não está descartada a possibilidade de Jarbas convidar Roberto Magalhães para fechar a sua chapa como o segundo candidato a senador.
Se Jarbas está à procura de um político bom de voto, não tem mais o que pensar. Candidato a deputado federal em 1994, Magalhães teve 229 mil votos. Em 2002, foi o mais votado do Recife (106 mil de um total de 204 mil) e na última eleição, sem o apoio de um único prefeito, teve mais de 100 mil votos, dos quais 54 mil no Recife.
Realmente seria um chapão para concorrer com Eduardo que não tem campeões de votos tam significativos quando Marco Maciel e Roberto Magalhães.
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