A criação
do Partido Ecológico Nacional (PEN) foi autorizada, na noite de hoje
(19), pelo Tribunal Superior Eleitoral – TSE. De acordo com o site
Folha.com, o partido não poderá participar do processo eleitoral deste
ano. Isso porque, segundo a legislação eleitoral, é necessário que sua
criação seja aprovada um ano antes do pleito que deseja concorrer. O
número da legenda será o 51.
O
presidente da mais nova legenda do Brasil, Adilson Barroso, disse que o
PEN terá várias frentes de defesa, “mas sempre com o foco na
sustentabilidade”. Segundo Adilson, alianças com o governo ou oposição
ainda serão definidas a partir das propostas apresentadas por cada lado.
"Foi uma luta de cinco anos [para a aprovação]. Fiquei muito feliz
porque a decisão veio exatamente na semana em que se discute,
mundialmente, a questão ambiental", afirmou, referindo-se à Rio+20.
Devem
migrar para o PEN entre 10 e 15 deputados federais, alguns integrantes
do recém-criado PSD, o que já garantiria uma liderança na Câmara e
colocaria o partido entre os 12 maiores do país. "Seremos muito
assediados, porque há um descontentamento muito grande de alguns
deputados com seus partidos", afirmou o advogado da sigla, Paulo
Fernando Melo. A ex-ministra Marina Silva, ex-PV, será convidada a
integrar o partido. "Ela será convidada e, se aceitar, eu passarei a
presidência do partido a ela, que se quiser pode se candidatar à
Presidência da República pelo PEN", afirmou Barroso.
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