Setembro de 2010. Véspera do primeiro turno da eleição presidencial. Num debate televisivo, Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) investiu contra Dilma Rousseff (PT).
Plínio esfregou na face de Dilma o escândalo Erenice Guerra. “A corrupção bateu na sala ao lado”, fustigou. “De duas, uma: ou você é conivente ou é incompetente.”
O presidenciável do PSOL foi à jugular: “Você vai ter que escolher muita gente. Tem competência para escolher ou vai escolher outras Erenices?”
Decorridos dez meses e meio, o governo de Dilma Rousseff revelou-se uma usina de Erenices. Foram ao olho da rua seis ministros. Cinco por suspeita de corrupção.
Antonio Palocci, Alfredo Nascimento, Wagner Rossi, Orlando Silva, Pedro Novais... A sexta encrenca, Carlos Lupi, agoniza nas manchetes à espera da guilhotina.
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