Em
dois anos a Odebrecht conseguiu que o ministro Carlos Lupi (Trabalho)
liberasse R$ 2 bilhões para três empresas do grupo usando o FI-FGTS,
Fundo de Investimento com dinheiro do FGTS. Assim, a Odebrecht turbinou
por exemplo a Embraport, que tenta impor ao País a privatização branca
dos portos, que são uma atividade pública. A ligação de Lupi com a
Odebrecht, empresa queridinha do ex-presidente Lula, pode explicar a
estabilidade do ministro no cargo.
AMOR E ÓDIO
A
tentativa de privatizar na marra a atividade portuária desrespeita o
decreto 6620/08, de Lula, assinado também pela então ministra Dilma.
Lula ajudou a Odebrecht a viabilizar negócios bilionários no Brasil e
até no exterior, e não por acaso tem usado o jatinho da empreiteira.
Dilma
não gosta de Marcelo Odebrecht, chefão do grupo: ela o recebeu após
muita insistência, e detestou. Mas, pelo visto, o governo o adora. Por
sua assessoria, a Odebrecht considera que não há ilegalidade nos
investimentos do FI-FGTS, tampouco em suas relações com o governo.
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