terça-feira, 15 de novembro de 2011

Isso não é autoridade e sim falta de educação

Blog Inaldo Sampaio


Que Dilma Rousseff é autoritária, já se sabia muito antes de ela ter ser escolhida por Lula para disputar a sua sucessão. O deputado Maurício Rands, para ficar apenas num exemplo isolado, testemunhou certa vez, em Brasília, a então chefe da Casa Civil dar um verdadeiro “baile” num colega de ministério. E o senador e ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, não teve vergonha de confessar para a revista Veja (páginas amarelas): “Ela é brava mesmo. E todo mundo sabe que ela é”.

Até aí, tudo bem. Excesso de exigência não pode ser encarado como defeito. Ela pode muito bem ter incorporado a doutrina positivista dos gaúchos, embora tenha nascido em Minas Gerais, transformando-a em bíblia de sua ação política. Mas, a serem verídicos todos os casos que a Folha de São Paulo noticiou, domingo passado, de descomposturas que ela passou em vários ministros, em público, isso não pode mais ser encarado como afirmação de autoridade e sim como falta de educação.

Segundo o jornal, a presidente já protagonizou cenas de deselegância com o chanceler Antonio Patriota, com o deputado Cândido Vacarezza, com a ministra Izabella Teixeira, etc. Mas com o chefe da segurança presidencial, general Amaro, passou do limite. Como o elevador do Palácio do Planalto estava cheio, o general optou por descer em outro, em que Dilma não estava. Mas, irritada com o atraso do general, que vinha correndo logo atrás, ela disse para o motorista: “Pode tocar”. E foi embora.

Nenhum comentário:

Postar um comentário