Folha PE
Brasília – No Japão, moradores da região de Fukushima vêm sendo sendo submetidos a testes para medir a radiação existente no corpo. Autoridades da China, dos Estados Unidos e da Coreia do Sul informaram que detectaram níveis de radiação procedente do Japão. A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos acrescentou, no entanto, que esses níveis não constituem perigo para a saúde.
A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos informou ter detectado indícios de radiação na água da chuva em seis estados americanos - Alabama, Califórnia, Havaí, Idado, Nevada, Washington - e em dois territórios, como Ilhas Mariana do Norte e Guam.
Em comunicado, a agência afirmou que ''a quantidade de isótopos radiativos é condizente com o incidente nuclear japonês'', em referência às explosões que ocorreram na Usina Nuclear de Fukushima Daiichi, após o terremoto seguido de tsunami no último dia 11 de março.
O Ministério da Proteção Ambiental da China disse que doses ''extremamente baixas'' do iodo 131, um material radioativo, têm sido encontradas nas zonas costeiras do país, como Guangdong, Jiangsu, Xangai, Zhejiang, Anhui e Guangxi. Anteriormente foram detectados vestígios de material radioativo no ar na província de Heilongjiang, no Nordeste do país.
De acordo com o ministério chinês, as doses encontradas são tão pequenas que não representam ameaça para a saúde pública e não será necessário adotar qualquer medida especial. A China faz testes na água e em alimentos para monitorar níveis de radiação. Permanece em vigor a proibição da importação de certos produtos japoneses.
No Vietnã, o jornal Thanh Nien relatou que cientistas vietnamitas também encontraram pequenas quantidades de radiação no ar do país. O Instituto Sul-Coreano de Segurança Nuclear disse que detectou vestígios de iodo-131 em Seul e em sete outros lugares no sul da Coréia do Sul.
Um funcionário do Ministério da Agricultura informou que "vestígio algum de radiação tem sido encontrado até agora, quer no próprio peixe ou nos importados do Japão".
Ontem (28), a empresa japonesa Tokyo Electric Power (Tepco), que administra Fukushima Daiichi, informou que técnicos detectaram plutônio no solo de cinco locais da unidade. A Tepco afirmou que o nível de plutônio encontrado não oferece risco à saúde, mas que reforçará o monitoramento do ambiente dentro e nos arredores da usina.
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