Essa foi destaque na Coluna Pinga-Fogo do JC - 25/08/2013:
“Governo e oposição esperam
com ansiedade a decisão de Eduardo Campos, se é candidato a senador ou a
presidente da República. O sim dele definirá o rumo de muito pré-candidato. O
ritmo da campanha será um se ele estiver como protagonista da disputa
presidencial e outro se integrar a majoritária estadual. Ao ser indagado sobre
este cenário, Eduardo brinca e diz que tudo está tranquilo. Nega que os aliados
estejam à base de Lexotan. Afirma que está mais preocupado com as entregas, expressão que costuma utilizar para se referir às ações que estão
sendo concluídas por seu governo.
Nos bastidores, porém, o bicho
está pegando. A pressão é forte. Nenhum pré-candidato ou parlamentar fecha as
suas dobradinhas sem fazer um contato com o Palácio. Eduardo não admite, mas
trabalha intensamente no bastidor para formar chapas fortes e competitivas.
Tenta manter a Frente Popular unida, o que não será fácil porque é o fiador
principal e não estará mais na cabeça. Ainda não se sabe quem será ungido por
ele dentro do PSB para ser o candidato a governador.
Enquanto isso, o Palácio tem assediado as bases
do PTB que é o aliado mais independente. Armando Monteiro é candidato a
governador. Para viabilizar o seu projeto, visita as bases, filia novos líderes
e pede aos correligionários que não se confrontem com Eduardo que ainda está
com a caneta na mão. O momento é de engolir sapos e esperar a hora certa para
mostrar o palanque. O principal parceiro pode ser o PT”.
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