terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Aguinaldo Ribeiro é empossado no Ministério das Cidades

JC ONLINE


292b82b49286c754aaaeefdd55d5ea43.jpgTomou posse, na tarde desta segunda-feira (6), o novo ministro das Cidades do governo Dilma, o deputado paraibano Aguinaldo Ribeiro (PP). A cerimônia, realizada no Palácio do Planalto, em Brasília, contou com a presença do Governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB) e do vice-governador Rômulo Gouveia(PSD).

No discurso da posse, a presidente Dilma destacou os desafios que o novo ministro enfrentará à frente da pasta, assegurando que confia em sua capacidade de gestão. Dilma frisou, ainda, que o Ministério das Cidades tem papel fundamental na execução de um pacto de ação nacional para o desenvolvimento urbano, "sobretudo nas grandes cidades, onde há grandes carências na área de saneamento". A presidente afirmou que a gestão está decidida a "investir pesadamente em infra-estrutura e melhoria da qualidade de renda do País".

Aos 42 anos, o novo ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, foi eleito deputado federal pela Paraíba e era líder da bancada do Partido Progressista (PP) na Câmara dos Deputados. Este foi o seu primeiro mandato na esfera federal, do qual se afastará para assumir o cargo do corrreligionário Mário Negromonte (PP-BA), que foi exonerado na última quinta (2) após uma série de acusações de irregularidades. 

Na Paraíba, enquanto secretário de Agricultura, Ribeiro respondeu a um processo no Tribunal Regional Federal por suspeita de improbidade administrativa. Segundo a ação, foram encontradas supostas irregularidades na dispensa de licitação em um convênio da secretaria com o governo federal. Também foram identificadas aquisições de equipamentos com verba originalmente destinada ao combate da febre aftosa, prevista no mesmo contrato. O processo, impenetrado pelo Ministério Público Federal, teve julgamento favorável ao deputado, mas ainda cabe recurso.

Sobre o caso, Ribeiro chegou a argumentar que o convênio foi estabelecido dentro da legalidade e os equipamentos comprados emergencialmente, o que dispensaria licitação. Agora, segundo recente reportagem do Jornal O Estado de São Paulo, Ribeiro teria favorecido parentes em Brasília. O ministro ainda não se pronunciou sobre a denúncia.

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