sexta-feira, 27 de setembro de 2013

07 PARLAMENTARES PERNAMBUCANOS, RESPONDEM À INQUERITOS, DIZ CONGRESSO

Blog do Jamildo

224 parlamentares respondem 542 inquéritos, diz Congresso em Foco. 7 pernambucanos estão na lista






Levantamento do Congresso em Foco diz que nunca houve tantos congressistas sob a mira da Justiça. Quatro em cada dez parlamentares estão pendurados no Supremo Tribunal Federal (STF). São 542 inquéritos e ações penais movidas contra 224 deputados e senadores, o maior número desde que a entidade começou a fazer as pesquisas, em 2004. Sete Pernambucanos estão na lista: o senador Armando Monteiro (PTB) e os deputados federais Bruno Araújo (PSDB), João Paulo (PT), José Augusto Maia (PTB), Luciana Santos (PCdoB), Mendonça Filho (DEM) e Vilalba (PRB).
Os números apurados pelo Congresso em Foco são 17% maiores que o que foi apresentado no levantamento de 2012. Na época, 191 parlamentares estavam sob investigação do Supremo. A Corte é o foro competente para julgar crimes cometidos por essas autoridades. Dentre os partidos, o que mais responde a processos é o PMDB, com 54 congressistas. A lista de crimes envolve homicídio, corrupção e envolvimento com narcotráfico.
A maior parte dos processos e inquéritos contra pernambucanos se dá por crimes eleitorais. É assim com o senador Armando Monteiro e com os deputados José Augusto Maia, Mendonça Filho e Vilalba. Por crime contra a Lei de Licitações, respondem João Paulo, Augusto Maia e Luciana Santos. Os ex-prefeitos João Paulo e Luciana respondem também por improbidade administrativa. Caso atípico, Bruno Araújo tem dois inquéritos por quebra de sigilo telefônico e investigação penal.
Dos sete parlamentares pernambucanos, três responderam ao Congresso em Foco com explicações sobre os processos ou inquéritos: Armando Monteiro, Luciana Santos e Mendonça Filho.
Segundo a equipe do senador Armando Monteiro ele é apenas citado em uma investigação sobre o repasse de emendas parlamentares para a Associação da Indústria, Comércio e Agroindústria de Garanhuns e Agreste Meridional (Aciagam), entre 2005 e 2008, e que os convênios firmados estariam listados como regulares no Ministério do Turismo. O inquérito associaria as emendas ao apoio eleitoral dado por um correligionário a uma campanha do senador. (relembre o caso http://robertoalmeidacsc.blogspot.com.br/2010/05/sampainho-reitera-acusacao-contra.html )
A assessoria da deputada Luciana Santos informou que o inquérito trata-se de um pedido de investigação formulado pelo Ministério Público Federal (MPF) para verificar a correta aplicação de verbas repassadas pelo Ministério da Educação para o município. O convênio exigia que o dinheiro fosse empregado em "gêneros alimentícios" e ele foi usado para comprar botijões de água e gás para as escolas públicas. O emprego da verba nesses produtos é questionado.
Já no caso do deputado Mendonça Filho, o inquérito o investigaria por uma suposta carreata no dia das eleições de 2010. Em nota enviada pelo parlamentar para a entidade, ele diz que apenas circulou pela cidade junto a família e um grupo de cinco assessores em três veículos. De acordo com Mendonça, não houve uso de aparelhos de som ou distribuição de material de campanha.
Em contato com o Blog, o deputado Bruno Araújo explicou que os procedimentos de investigação que o envolviam já foram extintos pelo ministro do Supremo Marco Aurélio de Mello, no dia 16 deste mês. A extinção e arquivamento dos questionamentos foram pedidas pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

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