sexta-feira, 26 de julho de 2013

CNI/Ibope: aprovação do governo Dilma cai para 31% e Eduardo lidera ranking de aprovação com 76%

Blog Magno Martins


As reações da presidente Dilma Rousseff (PT) às manifestações de rua ainda não geraram impacto na sua popularidade. A avaliação da população ao seu governo caiu 24 pontos percentuais no período de um mês, depois das manifestações de rua, que são apoiadas por 9 em cada 10 brasileiros (89%).

As informações são de pesquisa realizada pelo Ibope, por encomenda da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

A queda na avaliação do governo já considera toda as reações do Palácio do Planalto e do Congresso Nacional aos protestos que tomaram as ruas das principais cidades brasileiras ao longo do mês de junho. Conforme o levantamento, 31% dos entrevistados deram nota 'zero' para as reações da presidente às reivindicações.

A pesquisa foi realizada entre os dias 9 e 12 deste mês. Portanto, captou tanto as propostas apresentadas publicamente pela presidente Dilma Rousseff em reação às manifestações, assim como a agenda positiva lançada pelo Congresso Nacional e o lançamento do programa 'Mais Médicos' pelo Governo Federal.

Na última pesquisa CNI/Ibope, divulgada no dia 19 de junho, as entrevistas foram realizadas entre os dias 8 e 11 daquele mês - antes, portanto, do início das manifestações mais fortes pelo país. Ainda assim, a presidente já sofria com queda na popularidade. A avaliação positiva de sua administração caíra de 63% para 55%. Agora, aqueles que consideram o governo Dilma 'ótimo' ou 'bom' são 31%.


Foram entrevistadas 7.686 pessoas com mais de 16 anos de idade, em 434 municípios. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

CNI/Ibope: Eduardo lidera ranking de aprovação com 76%


Diferentemente das outras pesquisas realizadas pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI), o levantamento divulgado nesta quinta-feira (25) também analisou o impacto das manifestações sobre a avaliação de governadores. Foram pesquisados 11 Estados (Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina).

As administrações menos populares, são, na ordem, Sérgio Cabral (Rio de Janeiro, com apenas 12% de avaliação positiva), Marconi Perillo (Goiás, com 21%), Tarso Genro (Rio Grande do Sul, com 25%) e Geraldo Alckmin (São Paulo, 26%). A avaliação pessoal desses governadores segue a mesma lógica: Sérgio Cabral é o pior avaliado (29% de “ótimo” ou “bom”), seguido por Perillo (34%) e Alckmin (40%).

Na outra ponta, o mais bem avaliado, percentualmente disparado, é o governador Eduardo Campos, pré-candidato do PSB à Presidência da República. Eduardo tem 76% de avaliação positiva, de acordo com a pesquisa. Seu governo também é o que possui melhor avaliação: 58% consideram sua administração 'ótima' ou 'boa'.

No entanto, como não há pesquisa prévia em relação aos governadores, não é possível estabelecer uma comparação que permita mensurar a queda (ou crescimento) na sua popularidade.

A pesquisa foi feita entre os dias 9 e 12 de julho. Foram entrevistadas 7.686 pessoas com mais de 16 anos de idade, em 434 municípios. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.


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