Com a maior bancada do Senado e a segunda maior na Câmara, o PMDB se
prepara para controlar as duas Casas do Congresso em 2013. Se hoje detém
o comando do Senado, com José Sarney
(AP), o partido confia no cumprimento de um acordo com o PT para
presidir também a Câmara nos dois últimos anos do mandato da presidente Dilma Rousseff. A eleição deve ocorrer no início de fevereiro, na volta do recesso legislativo.
No Senado, o nome mais cotado para a presidência é o do atual líder do
PMDB, Renan Calheiros (AL), que renunciou ao cargo em novembro de 2007,
acuado por denúncias de que teria a pensão de uma filha paga por uma
grande construtora. Nas negociações para voltar ao comando da Casa, ele
tenta obter apoio das bancadas aliadas ao governo, que costuram há meses
acordos em troca dos votos.
Na Câmara, o PMDB espera contar com apoio integral do PT, por ter
abdicado, em favor do aliado, da disputa pela presidência no início de
2011. O nome apresentado pela direção do partido é o do líder Henrique
Eduardo Alves (RN), veterano na Casa, com dez mandatos consecutivos no
currículo.
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