CARUARU – A Câmara dos Vereadores de Caruaru, cidade do Agreste pernambucano, dará início, nos próximos dias, ao processo de cassação contra os dez vereadores envolvidos na Operação Ponto Final, sob acusação de concussão, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A presidência da Casa vai seguir a orientação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que já havia recomendado a abertura do processo de cassação desde o início de janeiro e deve encaminhar as orientações para o presidente da Comissão de Ética, o vereador Ricardo Liberato (PSD), para que os trâmites comecem.
De acordo com Ricardo Liberato, a Comissão aguarda receber o parecer para convocar a primeira reunião com os membros do colegiado para discutir as primeiras ações. “Nos primeiros encontros vamos reunir documentos, fazer as devidas investigações e instaurar a comissão. Também será decidido quem será o relator do caso”, explicou. O prazo para conclusão da análise é de 30 dias, podendo ser prorrogado por mais um mês.
Liberato afirmou que ainda nesta semana será aberto pela Casa o processo disciplinar e não o de cassação. “Temos muito caminho até lá. No final de tudo, após 60 dias, o relatório poderá indicar, ou não, a cassação”, comentou o parlamentar. A Operação Ponto Final prendeu, no final de 2013, os vereadores Sivaldo Oliveira (PP), Cecílio Pedro (PTB), Louro do Juá (SDD), Jajá (sem partido), Eduardo Cantarelli, Evandro Silva (PMDB), Val das Rendeiras (PROS), Val (DEM), Neto (PMN) e Pastor Jadiel (PROS). Os últimos cinco também estão envolvidos na Operação Ponto Final 2.
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