Apesar de defender o discurso da paz política, o candidato Paulo Câmara (PSB), apoiado pelo ex-governador Eduardo Campos, adotou o tom crítico para responder o seu principal adversário na disputa pelo governo estadual, o senador Armando Monteiro Neto (PTB). De perfil técnico e sem nenhuma eleição na bagagem, Paulo mostrou seu lado político para rebater as acusações de que estaria utilizando a máquina pública em favor da sua campanha. Ele relembrou o caso dos shows fantasmas envolvendo o PTB na administração estadual, que estorou em 2009.
“Conhecemos a seriedade das pessoas que fazem parte do serviço público. Nunca trabalhamos assim (utilizando a máquina). Trabalhamos correção na utilização dos recursos públicos. Eu fui secretário de três pastas e inclusive fui para o Turismo para resolver um problema de mau uso dos recursos públicos”, afirmou.
Paulo Câmara assumiu a secretaria no final do primeiro mandato de Eduardo Campos, depois do desgaste enfrentado pelo então secretário Silvio Costa Filho. Questionado sobre o envolvimento de Silvio Filho, Paulo disse apenas que os autos do processo mostram os responsáveis. A declaração foi dada durante um ato com a militância do partido na manhã de ontem, no Poço da Panela.
Silvio Costa Filho, que foi vice-líder do governo Eduardo (2010 a 2013), disse que só se pronunciaria hoje, após a publicação do contéudo da declaração.
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