Escrito por Magno Martins

Ou se faz uma coisa bem ou as duas muito mal. Dedicado 24 horas ao projeto de eleger Serra – e isso não é de hoje, mas vem de dois anos, quando foi escolhido presidente da executiva nacional – Guerra pode dar a sua contribuição a uma eventual candidatura de Jarbas a governador disputando um mandato de deputado federal.
Campanha de senador exige a presença física do candidato em todos os atos, seja de rua, em articulações no Interior e até nas longas e cansativas gravações em estúdio. Se tudo isso não fosse suficiente para justificar a decisão de Guerra, é sabido que uma candidatura ao Senado iria também deixá-lo numa posição secundária no staff do presidenciável tucano.
Optando pelo Senado, Guerra perderia a coordenação geral da campanha presidencial e, eleito, Serra não daria ao senador pernambucano o mesmo tratamento na composição do governo se não o tivesse largado.
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