Algumas obras ainda nem conseguiram superar a fase de contratação de projeto básico ou de processo licitatório. Há ainda aquelas que já foram iniciadas, mas estão paralisadas por algum tipo de entrave, como contrato suspenso, questão ambiental e dificuldade de desapropriação de áreas. O levantamento comparou o primeiro relatório do PAC 1 e o último do PAC 2, divulgado em 29 de julho deste ano. No total, foram avaliados 144 empreendimentos, e 90 deles continuavam em aberto.
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
PAC I só cumpriu um terço das obras programadas
Blog Magno Martins
Quase dois terços das obras incluídas no primeiro balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 1), divulgado em maio de 2007, não foram concluídas até agora, informa a Folha de S.Paulo. Pior: mais de 20% delas nem foram iniciadas, conforme levantamento feito pelo ‘Estado’ nos setores de transportes (ferrovia, portos, rodovias e aeroportos), recursos hídricos e saneamento básico.
Governo só investe 9% do aumento de impostos
Blog da Folha
Uma fatia pequena do aumento expressivo da carga tributária ocorrido desde meados da década de 90 se traduziu em novos investimentos públicos no Brasil. De cada R$ 100 a mais em impostos arrecadados entre 1995 e 2010, apenas R$ 8,6 foram direcionados para elevar investimentos feitos pelo governo, como construção de escolas e hospitais, ampliação de portos e aeroportos e melhorias em estradas. A conta é do economista Alexandre Schwartsman, ex-diretor do Banco Central.
A elevação significativa da carga tributária nos últimos anos serviu principalmente para sustentar o aumento dos gastos correntes do governo, que incluem benefícios sociais e salários de funcionários públicos. "Nós aumentamos a carga tributária para gastar mais", afirma Schwartsman.
Os investimentos da chamada administração direta (incluindo governos federal, estaduais e municipais) cresceram R$ 56,9 bilhões entre 1995 e 2010, descontada a inflação. Esse aumento equivale a 8,6% dos R$ 661,6 bilhões a mais arrecadados. "O governo está tomando muitos recursos sob a forma de impostos e retribuindo muito pouco em investimentos", diz o economista Marcelo Moura, do Insper.
Moura ressalta que, em 2010, quase metade das despesas do governo federal foi direcionada a gastos sociais (como os programas de transferências de renda e a previdência social). Outros 25% cobriram gastos com servidores públicos e 6,8% se converteram em investimentos. Segundo especialistas, essa divisão de gastos reflete, em parte, o fato de que a Constituição de 1988 amarrou parcela significativa do gasto público a despesas sociais, incluindo o regime de aposentadorias.
O foco na área social aumentou com os programas de transferência de renda adotados no governo FHC e ampliados na gestão Lula. Segundo o economista Mansueto Almeida, do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), nesse contexto, a política de valorização do salário mínimo -a qual muitos gastos estão atrelados- tem contribuído para elevar despesas do governo. "Isso acaba limitando o espaço para aumentar investimentos", afirma Almeida.
Uma fatia pequena do aumento expressivo da carga tributária ocorrido desde meados da década de 90 se traduziu em novos investimentos públicos no Brasil. De cada R$ 100 a mais em impostos arrecadados entre 1995 e 2010, apenas R$ 8,6 foram direcionados para elevar investimentos feitos pelo governo, como construção de escolas e hospitais, ampliação de portos e aeroportos e melhorias em estradas. A conta é do economista Alexandre Schwartsman, ex-diretor do Banco Central.
A elevação significativa da carga tributária nos últimos anos serviu principalmente para sustentar o aumento dos gastos correntes do governo, que incluem benefícios sociais e salários de funcionários públicos. "Nós aumentamos a carga tributária para gastar mais", afirma Schwartsman.
Os investimentos da chamada administração direta (incluindo governos federal, estaduais e municipais) cresceram R$ 56,9 bilhões entre 1995 e 2010, descontada a inflação. Esse aumento equivale a 8,6% dos R$ 661,6 bilhões a mais arrecadados. "O governo está tomando muitos recursos sob a forma de impostos e retribuindo muito pouco em investimentos", diz o economista Marcelo Moura, do Insper.
Moura ressalta que, em 2010, quase metade das despesas do governo federal foi direcionada a gastos sociais (como os programas de transferências de renda e a previdência social). Outros 25% cobriram gastos com servidores públicos e 6,8% se converteram em investimentos. Segundo especialistas, essa divisão de gastos reflete, em parte, o fato de que a Constituição de 1988 amarrou parcela significativa do gasto público a despesas sociais, incluindo o regime de aposentadorias.
O foco na área social aumentou com os programas de transferência de renda adotados no governo FHC e ampliados na gestão Lula. Segundo o economista Mansueto Almeida, do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), nesse contexto, a política de valorização do salário mínimo -a qual muitos gastos estão atrelados- tem contribuído para elevar despesas do governo. "Isso acaba limitando o espaço para aumentar investimentos", afirma Almeida.
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Sivaldo Albino é contra imposição do Governador Eduardo Campos
Veja Matéria Publicada no Blog do Jornalista Magno Martins
“Mandamos confeccionar faixas, adesivos, praguinhas, cartazes e
outros peças para mostrar a nossa indignação”, avisou o vereador do PTB,
Ari Júnior. Com o slogan “Zé João – Prefeito de fora, Garanhuns diz
não”, as entidades partidárias querem dar uma resposta à intervenção do
governador Eduardo Campos (PSB) naquela cidade do Agreste. E garantem
que o ato conta também com o apoio de empresários, comerciantes e da
sociedade civil.
“A sociedade tem nos cobrado essa resposta. Não é contra a pessoa do
prefeito de Lajedo, mas contra a imposição de se trazer para cá um
político que não tem história com a nossa cidade. Que nunca fez nada
pela região. Só porque o governador de Pernambuco é bem avaliado nas
pesquisas, não pode achar que manda em Garanhuns”, externou o vereador
do PPS, Sivaldo Albino.
Ele avisou que quem vai decidir a política do município é a
sociedade. “Se ele (Eduardo) não confiou nos nomes da sua base, não tem
agora que impor isso. Condenamos totalmente essa postura”, continuou
Albino. O parlamentar explicou que a cidade não pode esperar nada de um
político que não vem sendo sequer bem avaliado nas pesquisas, como seria
o caso do prefeito de Lajedo, Antônio Dourado. “Nas últimas pesquisas
ele (Dourado) não aparece como um bom gestor”, justificou.
O sentimento hoje na suíça pernambucana é antieduardista, segundo
colocam os adversários do prefeiturável do PSB. Os partidos que se
juntaram contra essa postulação já a denominam de ‘intervenção branca’.
“É um fato histórico e a cidade está reunida para repudiar essa ação do
PSB', concluiu Ari Júnior. Fazem parte do grupo as siglas PDT, PTB, PPS,
PSD, PMDB, PSDB, PRB, PRP, PRTB, PV, PTC, PC do B, PMN, PT, PSL, PSDC,
PSOL, PSC, PHS e PP.
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