A ex-ministra Dilma Rousseff (PT) não chegou a empolgar a platéia de empresários reunidos nesta sexta-feira (11) em evento na cidade histórica de Tiradentes, no entanto, manteve o discurso otimista e de promessas por reformas, como a tributária. "O sistema tributário brasileiro é caótico e confuso. O país não avança mais se não fizer algumas reformas. Precisamos de tarifa zero para o investimento".
A presidenciável petista associou a todo momento seu nome ao do presidente Lula e, no mesmo tom de campanha adotado nos últimos meses, afirmou que o presidente "governa para todos". Dilma ainda tentou se mostrar afinada com o interesse dos empresários mineiros e brasileiros. "Sabe por que não existe o 'risco Dilma', como o 'risco Lula' que aconteceu na eleição de 2002? Porque a economia está sob controle e porque temos os melhores projetos".
Num discurso técnico, mas tentando passar descontração, a ex-ministra de Lula defendeu que chegou o momento de o Brasil deixar de ser um país emergente para entrar no rol dos países desenvolvidos. "Nós não podemos querer ser a quinta economia, precisamos mais. Temos 190 milhões de habitantes, numa quantidade incrível de consumidores, produtores, trabalhadores". Num tom sereno, mas provocador, Dilma defendeu como fundamental discutir com os empresários a questão da miséria e as formas de extingui-la no País. A candidata afirmou que o governo atual conseguiu promover a mobilidade entre as classes, o que, segundo ela, não acontece desde a década de 70 no Brasil.
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